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quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Dar tempo

Foi neste preciso instante que fiquei sem chão.
Como em todas as quedas, um Inverno em pleno Verão.

6 comentários:

Anónimo disse...

Nenhuma queda se assemelha e de todas a última parece-nos sempre mais dolorosa... mas... a cada uma resta um lugar comum: dar tempo...

(este post fez-me lembrar do meu título "No inverno de Maio", quando apesar do sol exterior chegando perto se pode ouvir a chuva cair... mas nesses momentos (pq são pouco perceptiveis ou pq são camuflados) ninguém se aproxima, e restamos sós, à espera q essa chuva só nossa passe... a dar tempo até que ele nos dê o que foi perdido)

Vaskio disse...

O tempo passa, e é como a maré e as ondas que vêm e vão. Levam sempre um pouco do areal, um pouco da falésia, um pouco da rocha. E nunca mais o recorte da linha terrestre é o mesmo.
É Inverno em todos os cantos dum pensamento assim. O tempo sara, mas também mata. Porque nos vence a todos, inexoravelmente a todos. E nada nunca mais é o mesmo.

Anónimo disse...

Prefiro dizer que as ondas vão e vem...

O tempo... é melhor nem falar (pensar) nele para não me sentir morrer ainda mais... (quando a maior morte é doq ficou por fazer)

Vaskio disse...

O tempo é uma morte lenta...
As ondas, quando vêm, trazem tudo. Quando vão, também...

Anónimo disse...

As ondas qd vão não levam tudo, deixam nos as memórias... (para o bem e para o mal)

Vaskio disse...

Não. As ondas deixam blogs, obeliscos, palavras incertas e dúbias que não dizem nada comparado com o que a espuma roubou. Ou seja, as ondas levam tudo...