Foi neste preciso instante que fiquei sem chão. Como em todas as quedas, um Inverno em pleno Verão.
6 comentários:
Anónimo
disse...
Nenhuma queda se assemelha e de todas a última parece-nos sempre mais dolorosa... mas... a cada uma resta um lugar comum: dar tempo...
(este post fez-me lembrar do meu título "No inverno de Maio", quando apesar do sol exterior chegando perto se pode ouvir a chuva cair... mas nesses momentos (pq são pouco perceptiveis ou pq são camuflados) ninguém se aproxima, e restamos sós, à espera q essa chuva só nossa passe... a dar tempo até que ele nos dê o que foi perdido)
O tempo passa, e é como a maré e as ondas que vêm e vão. Levam sempre um pouco do areal, um pouco da falésia, um pouco da rocha. E nunca mais o recorte da linha terrestre é o mesmo. É Inverno em todos os cantos dum pensamento assim. O tempo sara, mas também mata. Porque nos vence a todos, inexoravelmente a todos. E nada nunca mais é o mesmo.
Não. As ondas deixam blogs, obeliscos, palavras incertas e dúbias que não dizem nada comparado com o que a espuma roubou. Ou seja, as ondas levam tudo...
6 comentários:
Nenhuma queda se assemelha e de todas a última parece-nos sempre mais dolorosa... mas... a cada uma resta um lugar comum: dar tempo...
(este post fez-me lembrar do meu título "No inverno de Maio", quando apesar do sol exterior chegando perto se pode ouvir a chuva cair... mas nesses momentos (pq são pouco perceptiveis ou pq são camuflados) ninguém se aproxima, e restamos sós, à espera q essa chuva só nossa passe... a dar tempo até que ele nos dê o que foi perdido)
O tempo passa, e é como a maré e as ondas que vêm e vão. Levam sempre um pouco do areal, um pouco da falésia, um pouco da rocha. E nunca mais o recorte da linha terrestre é o mesmo.
É Inverno em todos os cantos dum pensamento assim. O tempo sara, mas também mata. Porque nos vence a todos, inexoravelmente a todos. E nada nunca mais é o mesmo.
Prefiro dizer que as ondas vão e vem...
O tempo... é melhor nem falar (pensar) nele para não me sentir morrer ainda mais... (quando a maior morte é doq ficou por fazer)
O tempo é uma morte lenta...
As ondas, quando vêm, trazem tudo. Quando vão, também...
As ondas qd vão não levam tudo, deixam nos as memórias... (para o bem e para o mal)
Não. As ondas deixam blogs, obeliscos, palavras incertas e dúbias que não dizem nada comparado com o que a espuma roubou. Ou seja, as ondas levam tudo...
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